<font color=3366dd>• Aproveitar os recursos e as potencialidades nacionais</font>
«A crise que não é apenas conjuntural, mas estrutural e põe em causa o desenvolvimento económico sustentado do País», considera Jerónimo de Sousa, que faz a listagem dos principais problemas que Portugal enfrenta: manutenção de um fraco crescimento económico e de prática estagnação; contínuo crescimento do desemprego; aumento das desigualdades sociais e das assimetrias regionais; e acentuação do carácter cada vez mais dependente e periférico de uma economia crescentemente debilitada, com evidência para os seus sectores produtivos.
Vários estudos indicam que a economia portuguesa recua para um patamar inferior de estagnação e mostram o irrealismo das projecções governamentais para 2006, nomeadamente os cerca de 6 por cento previstos de crescimento das exportações portuguesas.
«Não é a Constituição a responsável pela evolução negativa da economia portuguesa, mas sim esta política que desperdiçou milhões de euros de fundos comunitários e foi incapaz de promover qualquer alteração estrutural no tecido produtivo português. Uma política que debilitou a estrutura produtiva do País e acentuou todos os factores que conduziram à crise com a liquidação da nossa agricultura, pescas e industria, com a consequente substituição da produção nacional pela estrangeira e a sub-contratacção cada vez mais desvalorizada da economia portuguesa», afirmou Jerónimo de Sousa na audição sobre «Os problemas centrais da economia portuguesa», em Novembro.
«O que é necessário concretizar é uma política de educação, cultura e ciência, uma política ambiental como objectivos centrais da sociedade portuguesa; uma política de ruptura com as orientações neoliberais e com o espartilho monopolista e de comando económico e político do país pelo poder ilegítimo e antidemocrático do grande capital nacional e transnacional e da oligarquia financeira que o controla; uma politica com o aproveitamento pleno dos recursos e potencialidades nacionais e ao serviço de todos os portugueses», defendeu
Vários estudos indicam que a economia portuguesa recua para um patamar inferior de estagnação e mostram o irrealismo das projecções governamentais para 2006, nomeadamente os cerca de 6 por cento previstos de crescimento das exportações portuguesas.
«Não é a Constituição a responsável pela evolução negativa da economia portuguesa, mas sim esta política que desperdiçou milhões de euros de fundos comunitários e foi incapaz de promover qualquer alteração estrutural no tecido produtivo português. Uma política que debilitou a estrutura produtiva do País e acentuou todos os factores que conduziram à crise com a liquidação da nossa agricultura, pescas e industria, com a consequente substituição da produção nacional pela estrangeira e a sub-contratacção cada vez mais desvalorizada da economia portuguesa», afirmou Jerónimo de Sousa na audição sobre «Os problemas centrais da economia portuguesa», em Novembro.
«O que é necessário concretizar é uma política de educação, cultura e ciência, uma política ambiental como objectivos centrais da sociedade portuguesa; uma política de ruptura com as orientações neoliberais e com o espartilho monopolista e de comando económico e político do país pelo poder ilegítimo e antidemocrático do grande capital nacional e transnacional e da oligarquia financeira que o controla; uma politica com o aproveitamento pleno dos recursos e potencialidades nacionais e ao serviço de todos os portugueses», defendeu